quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pode ir, tudo bem você não sabe o que é gostar de alguém ♫

"É dificil primeiramente para mim". Ela só pensava nela como o centro do universo, mesmo que mais pessoas tivessem os mesmos problemas o DELA era ainda sim o mais importante. Foi assim desde o começo de sua depressão, que com ajuda dos remédios e amigos foi se esvaecendo, porém a bipolaridade ficou evidente, ainda que muitos nunca tivessem percebido ou até mesmo presenciado as suas crises.
Quando ela se viu sem saída precisando contar a sua história como num livro aberto, ela chorou sem nem ao menos entender que aquilo era para a sua melhoria, ou seria na teoria. Era a primeira vez que ela iria contar para alguém os riscos que escolheu seguir na tentativa de que "seu amor" a olhasse, começou com uma pequena labirintite, foi aumentando para uma enxaqueca, o embrulho no esotmago, a vista escurecendo (...) ela não lembrava do que lhe tinha ocorrido, "como cheguei em  casa?", viu sua mãe cuidando dela como nunca antes, tinha fica feliz, porém o mundo de sonhos ainda existem e quando REALMENTE acordou ainda estava naquele sofá escuro e com um cheiro antigo.
Sentiu-se disposta num instante levantou e correu, nem ela sabia para onde ia, mas nunca esteve tão perto aliviada em fazer algo, ouviu que chamavam, ou melhor, berravam seu nome, mas ela não queria saber somente sorria ao ver em sua mente o rosto que sempre considerou perfeito. Chegou  ao final do TUDO ou ao começo do NADA, ela não sabia onde estava e não tinha nenhuma vontade em saber, sentiu um arrepio percorrer sua coluna, olhou para o céu e uma lágrima escorreu de seus olhos, o ar veio em seus pulmões e pode gritar em alto tom: "EU TE AMO COMO NUNCA AMEI NINGUÉM".
Contam que esse grito foi ouvido por todos da cidade, especialmente pelo "seu amor", depois disso nunca mais ouviram falar nada dela...






"Depois que eu partir não vá mais se preocupar, eu preciso ir não pense em me procurar"

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